Abaixo, uma reportagem da equipe do "Jornal da Globo" escrita no G1, sobre o pós-tragédia:

O senhor conta que estava aposentado, mas o dono da construtora, um amigo, estava precisando de gente para trabalhar na reconstrução e o chamou para o emprego. É um exemplo de uma das maiores dificuldades para reconstruir a área atingida pelo tsunami: falta gente.
Um balanço divulgado esta semana pelo governo japonês, revelou que 80 mil pessoas deixaram as três províncias mais atingidas pelo tsunami, Myiagi, Iwate e Fukushima. O problema é maior em Fukushima, onde ocorreu o acidente nuclear. A estimativa é que, se o êxodo continuar no ritmo anual, Fukushima terá metade da população em 2040, e há muito serviço pela frente.
Um balanço divulgado esta semana pelo governo japonês, revelou que 80 mil pessoas deixaram as três províncias mais atingidas pelo tsunami, Myiagi, Iwate e Fukushima. O problema é maior em Fukushima, onde ocorreu o acidente nuclear. A estimativa é que, se o êxodo continuar no ritmo anual, Fukushima terá metade da população em 2040, e há muito serviço pela frente.
Em todas as cidades atingidas pelo tsunami, encontra-se a mesma imagem logo na entrada: gigantescos depósitos de lixo. Já tudo mais ou menos organizado e separado.

A área de produção, num galpão perto do local, se salvou por pouco. O tsunami chegou bem na porta. A empresa teve que enfrentar vários desafios para voltar a produzir, como substituir as lavouras de arroz destruídas pelo tsunami.
O pior foi que os restaurantes, que serviam o saquê e as casas de muitos consumidores, foram destruídos. Não havia para quem vender. O jeito foi usar a internet para oferecer a bebida para outras regiões do Japão, e funcionou.
O pior foi que os restaurantes, que serviam o saquê e as casas de muitos consumidores, foram destruídos. Não havia para quem vender. O jeito foi usar a internet para oferecer a bebida para outras regiões do Japão, e funcionou.
O presidente da empresa diz que a volta da produção de saquê virou uma esperança para a recuperação da cidade. Ainda falta muito, mas para um país que já enfrentou tantas tragédias, esta é mais uma a ser superada.
Texto de Roberto Kovalick (TV Globo), direto de Ishinomaki, Japão.

Outro dado importante a se registrar é de que o calculo do governo japonês apontou que a reconstrução de toda área atingida irá custar cerca de R$ 400 bi. Além disso, o país que é conhecido pela sua avançada tecnologia e pela grande presença de turistas do mundo todo, teve uma queda brusca aproximando de 2,4 bilhões de turistas/ano a menos após a grande tragédia.
Há alguns meses atras, um balanço feito em uma universidade dos Estados Unidos, apontou que o indice de acontecerem terremotos com magnitude acima de 7.0 nos próximos 4 a 5 anos, são de mais de 70%. O local onde se localiza o Japão, é repletos de placas tectônicas instáveis que estão praticamente o tempo todo em movimento constante, provocando pequenos tremores de terra, que na maioria das vezes não são sentido na superficie, porêm algumas vezes, o choque dessas placas tectônicas chega a ser muito brusco e acaba ocorrendo fortes terremotos e tsunamis pela região.
Hoje no Facebook, circulou uma imagem de agradecimento do povo japonês ao resto do mundo, pela solidariedade e pela ajuda que foi feita ao país. Pelo visto, para tudo voltar ao normal, ou quase, ainda está longe, mas assim como os brasileiros, os japoneses estão bem otimistas que tudo dará certo!
Nós resolvemos não colocar videos e imagens das tragédias do Japão, afinal, acredito que são cenas que todos nós não gostaríamos de lembrar, e sim, quem sabe mais pra frente veremos as cenas da reconstrução das áreas afetadas pela tragédia. É o que queremos e é o que torcemos!
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AQUELE ABRAÇO xD
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